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GERAL

SJB: acusados pelo assassinato de Renato Machado vão a júri popular

02/06/2018 às 07h11 | By: VNOTÍCIA

 

Os acusados pelo assassinato do radialista Renato Machado, em 8 de janeiro de 2013, vão a júri popular. A data não está definida, mas a sentença de pronúncia já está publicada no Diário da Justiça.

 

O rito do júri é composto de duas fases. A primeira, que funciona como a análise da admissibilidade da acusação, foi encerrada e o juiz da comarca entendeu que havia prova da materialidade do crime e indícios de que as pessoas mencionadas foram autores dos delitos.

 

Gilmar Barreiras Ramos Junior, conhecido como “Cachaça”, é acusado de ser o executor. João Roberto da Silva, o “João Pampinha”, foi indiciado como intermediário, enquanto Eloy Barcelos de Almeida Lopes é apontado como mandante do crime. Agora, tendo em vista o juízo de admissibilidade, os réus serão julgados por sete pessoas do povo, o júri popular.

  

Segundo um advogado consultado pelo blog, em caso de condenação pelo júri, os réus Eloy e João Pampinha podem ter pena de 12 a 30 anos de prisão. Já o terceiro réu, Gilmar “Cachaça”, tendo em vista que foi acusado pode dois crimes, pode ter punição de até 50 anos. O advogado observou, ainda, que a defesa pode recorrer quanto à sentença de pronúncia, o que, no mínimo adiaria o júri.

 

O assassinato do radialista Renato Machado foi amplamente divulgado na mídia local e nacional, sendo reproduzido até no exterior. Renato foi executado na frente da esposa e de uma sobrinha na noite de 08 de janeiro de 2013.

 

Ele foi surpreendido no momento em que eles chegavam de uma festa à sua residência, próximo ao estúdio da rádio comunitária Barra FM, em SJB, da qual Renato era presidente. Baleado, ele ainda foi encaminhado ao Hospital Ferreira Machado, mas não resistiu.

 

Os três acusados do crime, atualmente, estão em liberdade. Fonte: Blog do Arnaldo Neto, hospedado no site da Folha da Manhã.

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Relembre o caso em reportagem do Blog do Paulo Noel


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Sepultado com grande acompanhamento diretor da Rádio Barra FM em São João da Barra

Missa de corpo presente celebrada pelo padre Gustavo foi no velório na sede da emissora.



Delegada fala em três linhas investigativas.

Após missa de corpo presente, celebrada pelo padre Gustavo da Paróquia de São João da Barra, começou o enterro do radialista e diretor presidente da Rádio Barra FM Renato Machado com grande acompanhamento.



Em frente a emissora autoridades políticas, o povo e representantes da imprensa, local, regional, nacional e até internacional aguardavam para as últimas homenagens ao radialista.



No cemitério o Blog conversou com a Delegado da 145ª DP Legal de São João da Barra, Dra. Madeleine Farias que falou em três linhas investigativas.



"Realmente é um grande desafio. Estamos empenhados em desvendar este crime que choca. Desde a madrugada, após o crime já estamos empreendendo diligências na busca de informações que levem ao autor do homicídio", disse .


Segundo a delegada por ter sido Renato Machado uma pessoa pública, a Polícia Civil trabalha com três linhas investigativas:  crime político, contendas pessoais e finalmente crime passional.



"Posso assegurar a população de SJB que este inquérito hoje é o mais importante da 145ª DP e  toda equipe esta voltada para elucidar este crime", revelou.



O radialista e sócio de Renato Machado, Emilsom Amaral conversou também com nossa reportagem na porta do cemitério de São João da Barra.



"O que dói mais na gente,  é ver numa imagem, capturada na porta da emissora, uma pessoa chegar  descarregando uma arma em cima do Renato, totalmente sem defesa, detonando esta pessoa. Lamentamos ", concluiu.

 

 

 

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