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POLÍTICA

Mazinho toma posse no lugar de Jarédio Azevedo na Câmara de SFI

Defesa do vereador afastado aguarda decisão do TRE-RJ sobre mandado de segurança

18/09/2018 às 18h17 | By: VNOTÍCIA

 

Foi empossado na tarde desta terça-feira, 18, como vereador na Câmara Municipal de São Francisco de Itabapoana, o primeiro suplente de vereador da Coligação “Por Amor à São Francisco” (SD, PMB e PT), Jonimásio Ferreira Higino, o Mazinho da Banda (SD).

 

Mazinho, que é cantor, assume uma cadeira no lugar de Jarédio Azevedo (SD), afastado do cargo de vereador por 180 dias pelo juízo da 130ª Zona Eleitoral de São Francisco de Itabapoana.

 

Oriundo do distrito de Praça João Pessoa, Mazinho participou de um ato interno conduzido pelo presidente da Câmara, vereador José Pinto de Souza Filho, o Pintinho (Pros). Durante o ato, que também teve a participação da Procuradoria da Câmara, o suplente fez o juramento e a assinatura do termo de posse.

 

Mazinho já está apto a atuar como parlamentar na próxima sessão legislativa, que deverá ocorrer nesta quinta-feira, 20. O cantor obteve 377 votos nas eleições de 2016.

 

Defesa de Jarédio aguarda decisão no TRE-RJ

 

O Site VNOTÍCIA conversou o advogado do vereador afastado Jarédio Azevedo, Wescley Ribeiro. Segundo o advogado, há um mandado de segurança protocolado no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, que está ainda pendente tanto de decisão liminar, quanto de mérito. Nesse mandado de segurança a defesa solicita a suspenção do afastamento do parlamentar e, consequentemente, o retorno ao cargo.

 

“Antes de dar sua decisão, o juiz do TRE, responsável pela análise do mandado de segurança, solicitou que o juiz da 130ª Zona Eleitoral repassasse informações sobre o processo, o que já foi feito. Agora, o juiz do TRE está aguardando o parecer da Procuradoria Regional Eleitoral. Pelo que estamos acompanhando, o mandado de segurança será levado direto à análise da corte, ou seja, deverá sair a decisão do mérito”, acredita o advogado.

 

A investigação feita pelo Ministério Público Eleitoral teve como ponto de partida doações de campanha no valor de R$ 600 feitas ao parlamentar por quatro mulheres inscritas no programa de transferência de renda Bolsa Família.

 

De acordo com o Ministério Público Eleitoral, as beneficiárias do Bolsa Família foram entrevistadas por assistentes sociais da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Humano. Essas entrevistas fazem parte do processo. As testemunhas ainda serão ouvidas em juízo na ação penal. Segundo a denúncia do MPE, as beneficiárias teriam prometido voto ao vereador e teriam aceitado assinar as doações em troca de supostas cirurgias para parentes (relembre o caso aqui).

 

O advogado disse que está confiante em o TRE-RJ suspender o afastamento de Jarédio. “Estamos confiantes, tendo em vista que no processo não há um pedido de voto sequer. Ninguém cita o nome de Jarédio nos relatórios que fazem parte do processo. Duas testemunhas citam que trabalharam para o candidato. As outras duas falam que trabalharam para o vereador, sem sequer citar o nome de Jarédio. E vale lembrar que Jarédio nem era vereador na época”, argumenta o advogado.

 

Wescley acredita que o mandado de segurança possa entrar na pauta para julgamento até o final da próxima semana.

 

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