“Ajudem-nos, por favor. Precisamos encontrá-lo”, apela esposa de mergulhador de pesca submarina Júlio Cezar Moreira Rodrigues, 37, desaparecido no mar do Açu na última sexta-feira, 16/11.
O professor de educação física é proprietário de uma academia de ginástica em São João da Barra e gosta da pesca submarina. Segundo informações dos familiares, ele mergulhou e não retornou à superfície quando pescava em alto mar na companhia de um amigo na Praia do Açu.
Nas redes sociais, a esposa de Júlio pede que qualquer informação seja direcionada ao telefone de emergência 193 do Corpo de Bombeiros.
Neste terceiro dia de buscas estão sendo usadas duas embarcações do Corpo de Bombeiros, uma da Defesa Civil de São João da Barra, uma da Capitania dos Portos, um rebocador do Porto do Açu, e um barco de pesca de grande porte que partiu da Praia do Farol de São Thomé, em Campos dos Goytacazes, com militares da Marinha.
Amigos e familiares decidiram participar das buscas, nesta segunda-feira, percorrendo as praias de São João da Barra, Farol de São Tomé e Quissamã
Segundo o Corpo de Bombeiros, o ponto onde o professor foi visto pela última vez fica a 18 quilômetros da costa e a profundidade no local é de 28 metros.
No momento da pesc0, o professor estava com cerca de 5 quilos de chumbo para pesar e ir ao fundo mais rápido.
O lastro é um peso de chumbo com bastante densidade que serve para compensar a flutuabilidade do mergulhador. Isso porque a roupa de mergulho ajuda muito na sua flutuação, e o lastro funciona como um “peso”, que vai permitir o controle melhor da navegação. A quantidade de lastro que um mergulhador precisa utilizar varia de acordo com seu peso e suas habilidades de flutuação. Normalmente, utiliza-se o lastro preso a um cinto de lastro na cintura ou coloca-se algumas peças dentro dos bolsos do colete equilibrador.
No Facebook a família divulgou a seguinte nota: "Caso alguém saiba de alguma pista como objetos de pesca de mergulho encontrados: máscara; pé de pato; roupa de mergulho ou arpão, favor entrar em contato com o telefone 193, ou o (22) 9 9836-9546, falar com Rosângela”.
