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BRASIL E MUNDO

Preço da gasolina sobe pela 4ª semana e acumula alta de 3,5% em um mês

ICMS nas alturas mantém valor alto do combustível no Estado do RJ

23/03/2019 às 15h47 | By: VNOTÍCIA

 

O preço médio do litro da gasolina comercializada em postos de combustível de todo o país fechou esta semana a R$ 4,319. Essa foi a quarta alta semanal do produto, que acumula um aumento de preço de 3,5% em um mês, já que, na semana de 17 a 23 de fevereiro, o litro era vendido a R$ 4,172.

 

Os dados são do levantamento semanal da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O óleo diesel, comercializado em média a R$ 3,54 por litro, registrou nesta semana sua quinta alta consecutiva e acumulou, no período, aumento de preços de 2,8%.

 

O litro do etanol, que foi comercializado em média a R$ 2,969, também subiu pela quinta vez consecutiva, acumulando alta de 8,2% no período de cinco semanas. Já o preço do GNV (gás natural veicular) aumentou pela terceira semana, fechando em média a R$ 3,169 o metro cúbico, uma alta de 1% no período.

 

Imposto no Estado do Rio de Janeiro empurra valor da gasolina pra cima

 

O valor da gasolina cobrado no Estado do Rio de Janeiro está acima da média nacional apontada pelo levantamento da ANP. Entre os dias 17 e 23 de março o preço médio cobrado pela gasolina foi de R$ 4,808 .

 

Mas por que os preços cobrados para os fluminenses são maiores, mesmo sendo o Rio de Janeiro um estado produtor de petróleo?

 

A resposta está no imposto. “O Rio sempre foi o primeiro ou o segundo estado com a maior cobrança de ICMS [Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços] sobre a gasolina, e isso acaba pesando no preço final”, disse Alexandre Szklo, professor de planejamento energético do Coppe/UFRJ (Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro).

 

A cobrança de ICMS sobre a gasolina no Rio é, atualmente de 34%, maior que em qualquer outro estado brasileiro. Apenas Minas Gerais e Piauí, com 31%, chegam perto, segundo levantamento da Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes).

 

Em todos as outras unidades da federação, incluindo o Distrito Federal, a cobrança de ICMS sobre a gasolina varia de 25% (caso de São Paulo e do Acre, por exemplo) a 30% (proporção paga em Goiás e Rio Grande do Sul).

 

Fonte: Agência Brasil, UOL e VNOTÍCIA

 

 

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