Mais três senadores se inscreveram na noite de ontem (11) para discursar sobre a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Com isso, o número total de parlamentares que devem falar nesta madrugada chega a 71. Os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), Edson Lobão (PMDB-MA) e Raimundo Lira (PMDB-PB) se inscreveram na noite de ontem, os dois primeiros por volta das 19h50 e o terceiro cerca de 22h20.
No momento desta postagem, a tribuna estava sendo ocupada pelo senador baiano Walter Pinheiro, que deixou o PT em março após 33 anos de filiação à legenda com críticas ao governo Dilma. Pinheiro, que é contra o impeachment e a favor de novas eleições, é o 61º senador a discursar. Como cada senador tem 15 minutos na tribuna do Senado e faltam 10 senadores para falar, faltam duas horas e meia para terminar os discursos dos parlamentares.
Até agora 42 senadores discursaram a favor do impeachment, 18 contra e 1 não definiu seu voto.
Após essa fase, o relator do processo, Antonio Anastasia (PSDB-MG), e o advogado-geral da União terão, cada um, 15 minutos para falar. Depois começa a votação eletrônica. Se não houver mais atrasos ou paralisações, a votação da admissibilidade do processo de impeachment da presidenta deve ocorrer após as 7h30 desta quinta-feira (12).
O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Será possível votar sim, não ou abstenção. Após a conclusão da votação, será divulgado como cada parlamentar votou. Para que o parecer seja aprovado, é necessário voto da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. O presidente do Senado só vota em caso de empate.
VNOTÍCIA com informações da Agência Brasil