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Polícia

Após esganar menina de 17 anos, jovem teria comido um pedaço do seio dela, praticado conjunção carnal e escondido o corpo

Vítima e suspeito de crime bárbaro em SJB eram fãs de histórias de 'serial killer'

01/12/2023 às 18h32 | Atualizado: 01/12/2023 às 18h33

Casa onde morava a vítima na foto com o assassino réu confesso.

 

A delegada Madeleine Dykman concedeu coletiva à Imprensa e deu detalhes chocantes sobre o crime bárbaro registrado na manhã desta sexta-feira (1), em São João da Barra. Segundo a delegada, o suspeito - Gabriel Conceição Bento, de 18 anos - e a vítima - Maria Eduarda Silva Barreto, conhecida como Niah, de 17 anos - eram fãs de histórias de assassinatos em série e ele teria premeditado o crime.

 

Um dos detalhes que mais chamou a atenção foi o fato de o suspeito ter comido um pedaço do seio da vítima e ter praticado conjunção carnal após esganá-la e, ainda, tentar esconder o corpo, o que caracteriza crime de vilipêndio de cadáver. A delegada explicou que o suspeito ligou para vítima ir até a casa dele pois queria presenteá-la com um livro, o que caracteriza que o crime foi premeditado.

 

"Ele conta que os dois gostavam de histórias de serial killer e ele queria matar alguém, por isso, escolheu a vítima. Ao chegar na casa do suspeito, ela é esganada até a morte e ele ainda contou que comeu um pedaço do seio dela, semelhantemente a um ato de canibalismo, praticou conjunção carnal, o que caracteriza estupro caso a vítima estivesse viva e, em seguida, escondeu o corpo embaixo de um sofá", conta Madeleine, afirmando que investiga a possibilidade dele ter usado o fio de uma escova de cabelo elétrica no crime.

 

O crime aconteceu nos fundos da casa do suspeito, na rua Cléber dos Santos Pereira, em Atafona. "Após a morte da menina, o suspeito pegou o telefone dela e viu que ela tinha mandado uma mensagem para o namorado - Lucas Lima de Castro Souza, 16 anos -  informando que ela iria ao encontro do suspeito buscar o livro. O suspeito então se passa pela vítima e manda uma mensagem para o rapaz ir até a casa dele e, quando chega, o esfaqueia na tentativa de que o primeiro crime não fosse descoberto. O suspeito contou que a intenção dele era atingir a carótida do rapaz, mas a vítima se desvencilhou e acabou sendo atingida em outra região do pescoço, tórax e costas", afirma a delegada.

 

Ao ouvir barulhos estranhos vindos dos fundos da casa, a irmã do suspeito vai ao local e descobre o crime. "O irmão dela ainda a chama para ajudá-lo a matar o rapaz, mas ela se nega, alegando que o que ele está fazendo é crime. A vítima foge e é socorrida na rua. O suspeito foi detido e agredido por populares", afirma Madeleine.

 

A delegada informou que ficou claro que o crime trata-se de homicídio qualificado e não feminicídio. "Pelos relatos contatos pelo suspeito ele tinha a intençao de matar uma pessoa, qualquer pessoa e não necessariamente ela. Não foi um crime de gênero. Ele conta que ambos se conheciam há muito tempo, mas se tornaram amigos este ano. Ele nega qualquer relação de amor, ciúme ou desejo à vítima. Ele frisou que apenas queria matar alguém. O suspeito também se intitulou incendiário. Ele conta que joga jogos eletrônicos de ação e aventura que simulam várias situações da vida real, inclusive crimes violentos. A família dele disse também que durante a pandemia ele ficou muito retraído e chegou a ser submetido a tratamento psicológico, no entanto, não há nenhum diagnóstico. Ele disse que se intitula incendiário, pois quando está estressado, costuma ir a casas e terrenos abandonados para atear fogo", conta Madeleine.

 

Outro episódio que o suspeito contou e que chamou a atenção da polícia foi o fato dele ter se irritado com seu gato de estimação por ele ter fugido com uma gata. "Por este motivo, ele contou que enterrou o gato vivo. Também estamos apurando se foi ele quem ameaçou cometer assassinatos em série na escola em que estuda, por meio de um mensagem anônima que assustou a todos recentemente e fez com que a escola abolisse as aulas no dia como forma de prevenção. No entanto, ele nega ter sido o autor da ameaça", afirma Madeleine. Ela conta que observou que o suspeito é um jovem frio e a partir do depoimento, que ele pode ter desequilíbrio emocional. O aparelho celular e o computador do suspeito foram apreendidos.

 

Embora tenha acontecido em São João da Barra, o caso foi registrado na 146ª Delegacia Policial de Guarus - responsável pelos casos de flagrante no final de semana. O procedimento será remetido a SJB em seguida para continuidade do processo investigativo e judicial.

 

FONTE:  Site Ururau de Campos.

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